Thursday, February 12, 2009

Dom Quixote


Quebram-se os elos,
da banalidade,
dos valores,
desta vida edificante,
perdem-se os sentidos,
... vulgaridade,
o que fez de mim,
este ser errante?
É que neste mundo,
pleno de vaidade
tropeço a toda a hora
na mentira,
no terror,
na hipócrisia
e no falso amor,
que é feito da paixão
e da verdade?
Serei eu um D.Quixote,
sempre a lutar,
contra dragões,
montros e moinhos,
sem um escudeiro para me ajudar?
De tanto batalhar,
contra esta gente,
perdi as minhas lanças,
a minha espada,
fiquei só,
com a minha armadura reluzente!

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